Alguns campos, em particular a sociologia, enfatizam os aspectos sociais ligados à perícia e, em casos extremos, argumentam que a perícia não existe realmente, mas é um rótulo dado pela sociedade (ou outros grupos) a alguns indivíduos. Por exemplo, considere a astrologia, um campo altamente popular onde “peritos” supostamente adivinha os assuntos humanos e a personalidade usando as posições das estrelas e dos planetas. Foi cientificamente estabelecido que os astrólogos não predizem o futuro ou a personalidade humana melhor do que o acaso (por exemplo, Carlson, 1985). No entanto, existem domínios em que os peritos não são apenas o produto de um exercício de rotulagem da sociedade. Se você dúvida disso, basta jogar uma partida de tênis contra Roger Federer ou uma partida de xadrez contra Magnus Carlsen e observar a destruição que se segue.
O que falta nas definições discutidas até agora é uma medida confiável de perícia. Alguns campos possuem tais medidas, por exemplo, a quantidade de riqueza acumulada nos negócios ou o número de livros vendidos na literatura. Estas medidas, embora objetivas, não são ideais, porque são demasiado sensíveis a fatores de confusão, como a moda na literatura. Os esportes estão em melhor posição e diversas medidas objetivas (por exemplo, tempo para correr uma maratona) podem ser usadas para classificar os peritos de maneira confiável. Alguns domínios (por exemplo, xadrez, tênis de mesa e Scrabble) utilizam uma medida confiável de desempenho, conhecida como classificação Elo, que atualiza continuamente a classificação de alguém em função da força do oponente e do resultado da partida. .